Ontem entraram na loja, um chineses com uma folha de papel e na folha imprimida uma carteira com a referência zippy não sei das quantas. Têm a mania de ir à net e imprimirem as malas e carteiras das marcas que gostam. Viro-me para as minhas colegas e digo: Vocês sabem onde é que a senhora pode encontrar isto é da marca zippy mas não é da marca das roupas dos miúdos. Colegas :(às gargalhadas)- Oh Tânia,zippy não é a marca é a referência do artigo e isto é uma carteira da marca Louis Vitton. Eu: Mas eu não vejo lá a marca na carteira, não tenho de saber. Que mania que os chinocas têm de imprimirem aquilo que querem comprar.

Pensas que estás a fazer o certo mas não. Aqui neste sítio onde trabalho parecem que tem medo de aceitar ou resolver um defeito de calçado. No meu ver não entendo porquê. Ontem uma cliente reclamou uma sandália, estava sozinha e não tinha talão de compra. Nada de grave aos meus olhos, pois quis ser prestável e encontrei-o no sistema do computador. A cliente tinha comprado à 14 dias que o tinha comprado. A situação é que fiz a cliente esperar pela minha colega e a cliente ficou convicta que a minha colega iria resolver a situação. Sim aconteceu, mas o procedimento não seria este se fosse mais grave. Fica ponto acente que irei deixar o assunto com as colegas, porque aqui onde trabalho todos tem medo de não sei o quê.

Pois é, a P. consegue animar-me. Combinamos um café ontem à noite e lá fomos rumo ao shopping da zona da nossa residência. Depois do cafezinho, resolvemos dar uma voltinha pelas lojas. Escusado será dizer que "enfeirámos" . A P. andava a procura de uma coisa para a menina dela acabou por encontrar um achado uma camisa em verde água,fica-lhe muito bem. Eu nem ía comprar nada, mas acabei por me mimar um pouco. Por três euros comprei na seção das meninas este casaco.

Depois comprei um colar por dois euros e umas alpercatas por cinco euros.

E assim acabei o dia, um pouco mais animada.

Adormeço com dores de cabeça ,acordo com falta de ar. Este fim de semana passo-o a trabalhar , mas não tenho ninguém com quem estar logo à noite. Um dia quando tiver o meu canto vou me sentir mesmo sosinha. Nas semanas em que não tenho o Boy, nem quero pensar. Apetecia-me muita coisa ao mesmo tempo, era praia, passear,sei lá tanta coisa que nem sei o que dizer. Apetece-me tudo menos ir de trabalhar.

Sinto um aperto cá dentro. Uma dor de cabeça instalou-se em mim. Não ando contente por ter o que tenho, tecto , roupa lavada e comida na mesa. Não ando contente por ter um trabalho, talvez porque já não me dá prazer. Não sei o que é,mas sinto uma tristeza porque nada que eu faço me está a dar alegrias.

Vou começar a ler este livro. Os entendidos em livros digam-me uma coisa. É aconselhável a mim, que não leio livros? É um romance, de Nicholas Drayson.

Já fomos às compras. Já aspiramos o carro da avó (nao compramos a lembrança limpamos o carro ) e agora esperamos pelo almoço. Íamos à praia mas estava nublado. De tarde não sei o que vamos fazer, só sei que vamos fazer juntos. Hoje é o último dia, vejo-o daqui a quinze dias.

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Resolvi desabafar e soltei uma asneira. E o que acontece? O casal misterio resolve fazer uma visita ao meu estaminé, que vergonha.

Fui, não estejam a pensar que sou futil ou consumista. Fui aos saldos para aproveitar que os preços são mais pequeninos e comprei roupa confortável para o Boy fazer educação física. Vocês que são mães de rapazes, sabem que é difícil eles andarem uma semana sem rasgar umas calças ou camisolas quando jogam à bola. Pois, o Boy não é exceção. Decidi ir à H&M e comprar umas pecinhas.

Estes dois pares de calças a cinco euros cada uma.

As três primeiras foram cinco euros cada uma e a última sete euros, baratinho não foi? Também comprei para a sobrinha uma calças de fato de treino a três euros cor de rosa e o sobrinho levou uma camisola igual ao do primo a azul com letras brancas a cinco euros.

Fui mostrar os exames ao médico. Receitou-me a medicação para controlar as alergias. Sabem uma coisa? Ele é muito curioso, quis ver a alergia que eu tenho nas pernas. Eu toda encavacada por ter a depilação feita as três pancadas, lá lhe mostrei as pernas (parte onde a alergia me atacou). Médico: Tem que por creme nas pernas. Eu: Sim,sim. Isto nem parece normal, eu vendo produtos por catálogo e depois ando com as pernas numa lástima. Ele viu outra coisa, os meus derrames. Bem ele vê tudo o que o outro medico não viu. Eu bem tento não tocar nos assuntos, nunca fui tantas vezes ao medico como este ano. Entre exames e posto médico já perdi as contas das folgas que passei de volta da minha saude. E agora também quer que eu faça o papa-nicolau e lhe mostre o último doppler. Diz que preciso de ir à natação, esqueci-me de lhe avisar que nem sequer sei nadar. Eu: Doutor eu passo muito tempo aqui! Medico: Então, como assim. Eu: Ultimamente passo as folgas no posto médico. Se não é comigo é com o meu filho. Na semana passada vim com ele por os selantes nos molares. Médico: Fez muito bem. Mas esteja descansada queassim que eu tratar de ter tudo no seu processo so a quero ver duas vezes por ano. Agora digo-vos que cansa andar assim, em Dezembro o mais provável é queele vá parar a outro posto médico. E volto à estava zero.