Bebo o meu café e como um pastel de nata e o empregado da padaria portuguesa tirou me o tabuleiro da frente. Acho que vou fazer queixa ao jeitoso do gerente ou não ponha ca os pés tão cedo.

Cheguei ao café e pedi o meu café, e derrepente ouço assim:

lojista:Olá Tânia desculpa não te vi.

eu: olá tudo bem?

lojista: Sim tudo, olha vou só me sentar ao pé aqui do meu amigo novo.

olho para tras com o meu café em cima do tabuleiro, ao qual me deparo com a lojista que é minha conhecida sentada  em frente ao  dono do restaurante vietnamita.

E pergunta ao senhor.

lojista: bom dia está tudo bem? O senhor sem compreender patavina do que ela estava a falar acena com a cabeça a dizer que sim  e esboça um sorriso.

Na fila para o café estavam duas raparigas na casa dos 30 anos olharam para a lojista a rirem.

Lojista para as raparigas: é meu amigo, todas as vezes que passa em frente à minha loja diz bom dia. é complicado não fala português.

Sentei-me ao lado dela e disse-me assim:

Coitado vim fazer companhia, tá aqui sozinho.

Eu:fazes bem vou sentar-me aqui ao teu lado.

resumindo foi um martírio para saber o nome do senhor, às paginas tantas queriam saber como se chamava o senhor do restaurante e nem em inglês,nem francês nem espanhol ele percebia.

lá  conseguimos saber o nome mostrando o cartão do cidadão, ele mostrou o cartão do multibanco, chama-se Chao.

São estes pequenos momentos que vou ter saudades deste centro comercial, que é pequeno e todos se falam com um bom dia e um sorriso no rosto.

O que era entusiasmante para mim à dois dias atrás em relação ao jeitoso , hoje já não sei.

Então não é que hoje já não me deu dois beijos, hmmmm. Perguntou me se tinha algum compromisso para o fim de semana.

Eu disse lhe que era a semana de ter o meu filho e ele muito espantado perguntou.

Ele: Tens um filho?

Eu : Tenho sim com sete anos, não fiques pasmado tenho 35 anos.

Ele: Não ( sorrindo) não é isso.

Eu : Podias pensar que eu sou uma miúda, não sou!

 De hoje a oito dias já não vou ter o meu filho. Eu tenho a guarda partilhada( ai muita informação)

Ele : Ok então bom fim de semana

Eu : Bom fim de semana.

Não quero ser pessimista mas quer me parecer de que o café não vai sair.

Para a semana troco de turno não o vou ver, mas vou esperar que seja ele a dizer-me alguma coisa.

E pronto esta é a história da minha vida.

Sabem aquelas limpezas a fundo, que nenhuma mulher gosta de fazer mas tem de ser?

Foram essas que eu andei a fazer no quarto do boy. Foram os cortinados, cobertores e tapetes para a maquina de lavar roupa.

Depois desarredar moveis e ouvir assim da minha mãe :

Ó Tânia não foste ali àquele canto, já limpaste aqui , já aspiraste o chão , puxa o escadote para ali para eu chegar com a trincha ao canto da parede.

??????????

Perguntam vocês. Trincha ?

Sim trincha é que à ultima da hora a minha mãe achou que podia disfarçar o pequenas pintas de humidade com a tinta própria para paredes da casa de banho e cozinha.

Pois como a minha mãe diz nós mulheres não precisamos de estar à espera dos homens para fazermos estes trabalhos.

Pois a senhora minha mãe esperou que o meu pai fosse tomar o seu café ,para puder pintar à vontade sem que o meu pai  estivesse a implicar com a maneira que ela pinta.

É o meu pai tem este dom, não faz e ainda mete defeito em tudo o que ela faz.

É o P.D.I.

Pronto e o quarto do boy já está limpo, assim nas férias é só descansar