Sinto-me em baixo. Dou comigo a irritar-me com o todos os que falam comigo. As lágrimas caem-me dos olhos com facilidade,porque choro de tristeza, de raiva, só não choro é de felicidade. É de novo aquele vazio, tenho casa, comida, trabalho e saúde mas não me apetece encarar aquele trabalho. 

Então com estes sintomas todos resolvi ir ao médico. Antes que as pessoas se afastem de mim ou eu perca o trabalho, fui ao médico. Fui medicada e voltei aos anti-depressivos. Andei a evitar mas já não dava para aguentar mais. Vão ser seis meses a tomar medicação. O que me entristece é ter certas pessoas ao meu redor e não puder afastar-me delas por serem colegas de trabalho, estão constantemente a observar o trabalho dos outros para poder apontar os defeitos e esquecimentos.

São gente que eu tento me afastar fazendo o meu trabalho e não consigo, vêem sempre atraz só para implicar. 

Fui levar a vacina do tétano, pesaram-me, mediram me a tensão, e trouxe a pílula, isto tudo com a enfermeira,muito atenciosa por sinal. Quando fui para o consultório com o médico é que tudo descambou. Doutor J: então dona Tânia como está. Esqueci-me de lhe dizer que não gosto que me tratem por dona. Eu:estou bem, doutor. (Não estou mas faz de conta) Doutor J: e o que a traz por cá? (WTF) Eu: então eu vim fazer o pápa Nicolau!!! Doutor J: Claro, dona Tânia. Eu:eu vim , mas não sei se vamos fazer o exame, porque apareceu corrimento e não deve dar para fazer. Doutor J: Tentamos , está bem dona Tânia? Eu:(sorriso amarelo) Claro doutor,você é que sabe. Já estava em trajes menores em cima da maca quando o médico se senta e começa a arranjar os instrumentos. Doutor J:relaxe, mantenha-se calma. Sim isto até é bom, estar de perna aberta para um desconhecido. Eu: eu estou , mas não me sinto confortável. Doutor J: pode ficar calma , que eu já faço isto à muitos anos.Faço pelo menos 8 por semana. Epá, eu não sei a idade dele, sei que é mais novo que eu, acontece que ele até pode fazer isto à muitos anos, eu é que não abro todos os dias as pernas para ele fazer o exame. Doutor J: pronto já está. Pode se vestir dona Tânia. Eu:(pensando) já vou tarde. Doutor J: então tem alguma queixa? Eu: as minhas queixas não são desta área de saúde, teria que ser numa consulta de clínica geral. Doutor J: diga, não faz mal Eu: isto é de foro psicológico, foi o acontecimento de terça feira, eu estar desempregada, é tudo acumulado. Doutor J : o episódio de terça feira já passou e tem que esquecer. E o seu filho,os seus país e o seu marido estão bem. Eu:eu sou separada,não tenho marido. Doutor J: lamento. "What" eu não! Doutor:e à quanto tempo se separou? Eu: para a semana faz cinco anos. Doutor: e a Tânia, já refez a sua vida? Eu:tentei mas não deu certo, porque aconteceu um episódio comigo que eu sofri de violência doméstica (não me façam perguntas por favor senhores leitores). Doutor:então vou receitar uns comprimidos ,a sua vida teve acontecimentos muito marcantes isto vai ajudar a encarar melhor a sua vida. Eu: OK doutor. Doutor:e as suas alergias? Eu: não tenho nada para evitar. Já não tenho bomba nem comprimidos. Doutor J: então vou lhe receitar também. Resumindo era uma consulta de planeamento e que acabou por ser também consulta de clínica geral. Daqui a um mês vou falar com o doutor J para ele saber se estou a reagir bem aos comprimidos.

Vai começar a minha odisseia no médico de família. Já é oficial, o dr J vai ser o meu médico de família. Ontem marquei duas consultas no posto médico, uma para mim e outra para o Boy. Para o Boy é de rotina e a minha é de planeamento familiar, passou se assim: Enfermeira - Tânia vamos marcar a consulta de planeamento. Eu: já marquei para dia 10 de Maço Enfermeira: e tem que tomar a vacina do tétano. Eu: mas eu tomei quando estive grávida ainda não fez dez anos que o meu filho faz 9. Enfermeira: a vacina tomou em 2006 e tem que tomar 2016. Eu: pronto abro a perna,ai desculpe eu queria dizer faço o papa Nicolau e depois levo a vacina. Enfermeira (a rir) não faz mal a Tânia assim fica despachada. E para quando quer a consulta do seu menino? Eu: quando houver férias para ele não faltar à escola. Enfermeira: dia 8 de fevereiro? Eu :pode ser ,faço anos mas não faz mal. Enfermeira: mas se quiser marcamos para as outras férias. Eu: deixe assim ele já devia ter vindo à consulta. E pronto , agora é que o médico não me larga, vai querer saber o meu historial clínico. Resumindo, vão há haver muitas estórias sobre a "me" e o médico. E

A operação do meu pai correu bem e os pontos já estão a sarar muito bem, mas não pode fazer esforço.

Os sobrinhos estão cá por casa, mas ele não quer dormir e ela anda pela casa toda a brincar.

Ai ,as minhas ferias são isto estar em casa a dar auxilio à minha mãe. Não me estou a lamentar também não posso porque o meu pai não pode pegar nos miúdos e eu é que tenho que ajudar.

Segunda feira consegui encaixar a manicure, estava tudo marcado até porque pelas contas o penso era mudado na terça feira como tudo corre bem o penso vai ser mudado as segundas e quintas.

Agora perguntam bem : e a manicure Tânia ?

Vou cedo pra lá e a minha irmã cuida do filho e sobrinha.O tempo que a minha mãe vai ao posto medico entretanto já cheguei a casa.

Espero ansiosamente o boy assim já posso ter argumento para gozar as ferias.